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Arquitetura industrial, quinhentista. Moinho de papel edificado junto a curso de água, com poços onde giram rodízios horizontais e paralelos às mós. Em 1411, D. João I concedeu alvará régio a Gonçalo Lourenço de Gomide para fazer papel em Leiria, tendo começado a funcionar neste local aquela que tem sido considerada a primeira fábrica do papel, em Portugal.
A produção de papel na vila medieval poderá estar relacionada com a instalação de uma das primeiras oficinas tipográficas do país, da família do impressor judeu Samuel de Ortas.
Após intervenção do arquiteto Siza Vieira, o conjunto edificado funciona, desde 2009, como espaço museológico.
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